Otaku na rede: O mistério por trás do Death Note

9 de outubro de 2012

O mistério por trás do Death Note

- Boa tarde pessoal! Estou de volta, embora meio atrasado, para mais um post... Essa foi mais uma sugestão de leitores, desta vez do Jason S. Krueguer, que também gosta do anime/mangá Death Note.


- A sugestão foi a de que eu postasse sobre o mangaka criador do anime/mangá Death Note, porém durante a pesquisa me deparei com uma coisa interessante. O nome do Autor (a) é Tsugumi Ohba só que tem um detalhe, ninguém nunca o viu e apesar do nome Tsugumi ser mais utilizado em mulheres, ele também é utilizado em homens (claro que é bem pouco utilizado como nome masculino) mas é, e por isso ninguém sabe se é homem ou mulher e todos acreditam que esse seja um pseudônimo ou algo assim semelhante ao Kubo Tite (criador do anime/mangá Bleach) cujo nome verdadeiro é Noriaki Kubo.



- Esse misterioso autor tem como obras mais conhecidas Death Note e Bakuman, que é um dos fatos que nos levam a suspeitar de seu nome como pseudônimo. O que se sabe sobre ele é que nasceu em Tóquio, idade ou data de nascimento são desconhecidas  e sabe-se que essas duas obras foram feitas em conjunto com Takeshi Obata, alguns até suspeitam que Tsugumi Ohba seja Hiroshi Gamou, autor da série de mangá Tottemo! Luckyman isso porque há algumas referências dessa história no mangá de Death Note.

- Pela internet encontrei os trechos de uma suposta entrevista com o autor e que se encontra logo aí abaixo.


Você já havia previsto aquele final desde o início da obra? 

- Havia a sugestão de L vencer no meio da história e terminar com a morte de Light. Porém, o que eu não mudei foi a ideia de “Ao final, Light deveria ser punido por seus atos e morrer”. Outra ideia fixa que eu tinha desde o início era a revelação de que “ Ao morrer tudo resulta em nada”. Felizmente consegui escreve-lo e creio ter chegado ao formato que pretendia.

De onde surgiu a ideia do “Death Note”?

- Não é que eu tivesse me deparado com algo que me desse essa ideia. Mas, quando eu imaginava a história, foram surgindo os detalhes sobre as regras e a figura dos shinigamis. Então, chegou uma hora que achei que aquelas ideias poderiam dar uma história.

Em se tratando de série, não foi difícil criar momentos de clímax a cada episódio?

- Quando eu escrevo uma história, eu penso antes no final e depois vou desenvolvendo-a. A partir de uma história maior, eu penso em até onde posso colocar dentro de um episódio. Em cima disso em crio o storyboard para chegar ao desfecho que previ. Mas, veja, eu uso esse método por falta de calma. Na época do início da série, eu achava que tinha de enfiar todas as minhas ideias. Queria desenvolver toda trama com receio de que ninguém lesse a obra. Além disso, parece que sou incapaz de prolongar uma história. Quando tenho uma boa ideia, preciso inseri-la imediatamente na trama.

De que maneira você foi definindo as regras do Death Note?

- Eu já havia definido de forma geral no início, mas é claro que algumas foram criadas no decorrer da trama. Eu fazia uma verificação rigorosa para que não ficasse fora do contexto e isso me dava um trabalhão...(risos)

Como imaginou o Light?

- Ele realmente era um bom garoto até possuir o Death Note. De certa forma, vejo-o como uma vítima que teve sua vida destruída ao encontrar o caderno. Sua intenção inicial de mudar o mundo deve ter sido boa, mas ele provavelmente teve algum desvio, além de um convencimento quanto a sua própria inteligência. Quanto ao nome, procurei no dicionário de nomes que poderia se escrever hoshi (estrela) e ler Light e fiz uma adaptação a partir daí. Quanto a Yagami, fiz algumas sugestões e pedi pedi aos revisores que definissem. Fiquei muito feliz por esse nome ter um significado especial envolvendo o final da história.

E como imaginou o personagem L?

- Primeiramente, L surgiu da ideia de ter um representante da Justiça que tentasse deter Light. Para tanto tinha de ser um “detetive excepcional” e acabou surgindo na forma de um rapaz porque eu achei que se a diferença de idade com Light fosse grande, perderia a graça. Não pensei em absolutamente nada sobre o passado de L. Ele já resolvera vários casos considerados difíceis para ter chegado a posição e privilégios de que gozava, mas não consigo imaginar que casos foram esses e como L os resolvera. Aliás, eu gostaria que Ishin Nishio, que escreveu o romance, pensasse isso por mim (risos). Para o nome, achei que apenas uma letra do alfabeto seria o ideal para quem deseja ocultar seu verdadeiro nome. Tentei várias opções e acabei me decidindo por L. Na verdade, se a sonoridade fosse boa, qualquer letra serviria, mas as opções ficam limitadas quando se pensa em uma única letra que possa também servir como nome. Acaba sendo algo como “J” ou “L”.

E a outra personagem principal, Misa? Como foi que ela nasceu?

- Como a história só tinha homens, dando um ar árido, eu queria incluir uma garota bonitinha... Foi só isso. O aparecimento de Misa como segundo Kira era algo que já havia decidido no início e só aguardava pela hora certa de fazê-la entrar na trama. Então achei que logo após a morte de Naomi Misora seria o momento ideal. O estilo “gothic lolita” é uma preferência particular minha. Além disso, achei que seria mais interessante se ela tivesse uma característica particular, do que aparecer com roupas normais. Mas como não gosto da moda “gothic lolita” exagerada, achei que seria melhor dar uma moderada.

E sobre Soichiro, o pai de Light?

- Pensei nele como um policial sério, com um forte senso de justiça. À medida que a história se desenvolvia, ele foi definhando de uma forma que chega a dar dó,não é... Como era a única pessoa justa, fiquei em dúvida até a última hora sobre a morte dele... Mas decidi fazê-lo para o prosseguimento da trama. Porém, eu havia jurado que Light não o faria e, por isso, sofri um bocado para criar uma situação que não tivesse o envolvimento direto de Light e que fosse quase um acidente.

A morte de Naomi havia sido prevista desde o início?

- Na verdade, eu pretendia deixa-la atuar por mais um tempo porque a Naomi retratada por Obata era muito atraente. Porém, como ela chegou perto da verdade muito antes do que prevíamos, ela tinha de morrer para que pudéssemos prosseguir, acho que foi o maior sufoco que passamos na série.

Como foi decidido o aparecimento de Mello e Near?

- Decidimos por Mello e Near como uma dupla. Colocamos dois perseguidores porque se L era considerado o maior detetive do mundo, seria estranho que outra pessoa fosse bem sucedido no caso que L não conseguira resolver. Além disso, se só colocássemos um inimigo por vez, temia que se tornasse a repetição da batalha Light x L. Por isso, decidimos pela batalha entre três pessoas. Os desenhos foram deixados totalmente ao cargo de Obata. Só disse que queria que tivessem um quê parecido com L. Fiquei em dúvida quanto a idade deles. No início, até pensei em coloca-los como filhos de L. As personalidades não foram reveladas no início, preferimos revela-las gradativamente por meio de suas falas.

O que levou à criação do personagem Mikami?

- Eu precisava de mais um Kira para agir no lugar de Misa. Nós pensamos muitos de como deveria ser este personagem. Na verdade, Mikami é o único personagem que tem sua vida contada na história.

Quais os cuidados que teve ao desenhar Mikami?

- Primeiramente foi de alertar os leitores de que “Mikami apoiou Kira por tais e tais razões e é um cara mau que usa o Death Note”. Isso por eu não querer discutir sobre certo e errado em Death Note, eu procurei não escrever muito sobre as reações do povo diante de Kira. Então, por incrível que pareça, não há muitas referências sobre quem são os seguidores de Kira. Por este aspecto posso dizer que Mikami foi seguidor de kira sobre o qual tomei o mais cuidado na forma como ele apareceu na história.

Teve alguma preocupação em especial com relação ás palavras “ O lugar para onde se vai após a morte é o vazio”, que aparecem após a morte de Light?

- Eu tinha prometido a mim mesmo que em DN ninguém que tivesse morrido deveria ressuscitar.”Ressuscitar é burlar as leis!”. Essa era a regra mais importante que eu tinha em mente para este manga. Por isso é que citei “o vazio”.

Há algum tema em especial que gostaria de expressar através de DN (Death Note)?

- Nada em especial. Se tivesse de ter um tema, diria que “todo humano morre um dia e, ao morrer não ressuscita”. Portanto, vamos preservar enquanto estamos vivos. Por outro lado, não penso que a discussão de certo ou errado com relação aos atos de Light seja importante. Particularmente, encaro da seguinte forma: “Light é muito mau”, “L também é relativamente mau”, “Somente Soichiro era justo”.

Ou seja, DN não tem a intenção de discutir certo ou errado e também não tem mensagens ideológicas?

- Nunca pensei em colocar nada disso. Minha opinião pessoal é muito perto da de Near quando ele disse “ A justiça deve ser analisada individualmente”. Entendo que a obra que a obra acabe instigando as discussões sobre certo e errado, mas como como isso acaba levando a algo ideológico, desde o começo havia decidido que, pelo menos em DN, eu não escreveria sobre isso. Acho até perigoso, além de considerar um tema sem graça para um mangá.

- O site onde encontrei a entrevista foi Japanseworld.forumeiros.com. Porém ao buscar novas informações descobri que a entrevista foi divulgada no Death Note 13 então vou baixar e ler esse mangá só para ter certeza de que é a mesma entrevista e se de fato ela existe nesse mangá.


- Não sei não, mas ele parece ser um 'L' da vida real se escondendo atrás de nomes falsos, escondendo sua face (pois nem no site onde encontrei a entrevista havia fotos dele(a) ) e se for verdade o que eu li ele até se senta semelhante ao jeito do'L' para poder escrever suas obras O.o. Bom, assim como o Gol D. Roger deu início a grande era dos piratas em busca do One Piece... Porque nós do Otaku na Rede não damos início a uma grande busca pela identidade secreta desse (a) Mangaka? hehe,aqueles que tiverem seus palpites deixem nos comentários.

Ps: Espero que tenham curtido a matéria e se por acaso descobrir algo novo sobre ele, eu posto para vocês, ok?! 

Até mais minna!

7 comentários:

  1. vai q é um fantasma q escreveu cara kkkkkk, zuando... Mas o anime é perfeito isso q interesa!!

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  2. Eu lii uma vez sobre isso. A rumores que o Ohba e o Obata seja um só. Outros rumores é que ele seja um mangaká até famoso só que com histórias totalmente diferente do Bakuman e Death Note.
    Tbm dizem que os dois autores só se encontram para escrever mangás, fora isso só se viram duas vezes. Mas na real nem sei no que acredita. Mas achoo eles perfeitos, tudo que criam é fantástico.

    Ótimo post. ^^

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  3. bem, de fato essa entrevista é do Death note 13, eu tenho ele e li ela completinha lá (e é gigaaante), sobre o autor creio que ele é só uma pessoa comum.. e pelo que vi no 13 creio que ele só escreve mesmo..mas é possível imaginar ele passando parte da personalidade dele pra um personagem, porque não? ^^'

    tem post e design novo no Jmundo ^^'
    www.jmundo.blogspot.com

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  4. Oi Rafael.
    Opa valeu! Eu acabei atrasando a postagem para anunciar a novidade do blog...férias e problemas, mas fazer o que? Porém logo pretendo fazer isso rs.
    Sabe, eu não entendo esse lance dos mangakás optarem por se esconderem..fazerem uma obra que vira um mega sucesso e não gostarem de ser reconhecidos por isso. @_@
    bjs

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  5. Nooooosssa, muito loko, já pensou ser o Kubo?? O.O
    Ia ser muito loko, acho dahora essa história de pseudonimo, se eu fosse lançar minhas estórias também usaria um!
    Muito Loko Rafa, parabéns pelo post, ficou demais xD

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  6. Rafa tenho selinhos para ti, passa lá no blog^^

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  7. Nossa , q louco kkk eu to pesquisando sobre esse escritor foda ..mas ta complicado ..cara estranho♡

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